É bem possível que você já tenha sentido, ou esteja sentindo agora mesmo, uma dor na lombar. Aquela dor que começa na parte de baixo da coluna e pode se espalhar para os braços e pernas. Segundo a OMS, 8 em cada 10 pessoas no mundo têm, tiveram ou ainda terão essa dor na vida.
De onde vem a dor?
Uma das causas desse número é a má postura. Como sabemos, a pandemia da covid-19 fez muitas pessoas trabalharem em suas casas. Daí, hábitos que geram dor nas costas ficaram cada vez mais comuns. Por exemplo, sentar-se mal, ficar na mesma posição por várias horas e ter a cabeça inclinada para a frente por muito tempo.
Há outros possíveis motivos de dores na lombar. Elas podem vir de alguma doença, como a hérnia de disco e as pedras nos rins. Podem também estar ligadas a problemas emocionais: medo, insegurança, desconfiança.
O que fazer?
Para diminuir a dor ou evitar que ela venha, uma dica é manter a coluna bem alinhada e apoiá-la no encosto da cadeira. Existem dispositivos que podem ajudar, como rolos e almofadas. Fazer alongamento a cada hora sentado também é bastante útil.
Mas se a dor não quer parar ou está atrapalhando sua vida, é importante procurar o médico. Vale também ficar de olho em outros sintomas, como dores na perna, falta de ar, formigamento e dificuldade para se mexer. Vamos ver qual o tratamento para cada uma das principais causas possíveis.
Esforço repetitivo: ficar em repouso e tomar anti-inflamatório. Se não funcionar, vá ao ortopedista. Ele irá investigar a origem da sua dor.
Inflamação do nervo ciático: o ortopedista fará o diagnóstico e indicará o tratamento. Além de remédios anti-inflamatórios, você poderá fazer sessões de fisioterapia para diminuir a dor e fortalecer a coluna.
Hérnia de disco: o diagnóstico vem por meio de raio-X e análise dos sintomas. Sessões de fisioterapia são parte importante do tratamento, com exercícios como alongamento e pilates, além de equipamentos eletrônicos e bolsas de água quente.
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Se for pedra no rim, procure seu nefrologista.
Fontes de referência: VivaBem, Tua Saúde (1) (2), Dr. Alberto Gotfryd, Panorama Farmacêutico