Você já percebeu que cada fase da vida tem um tempo ideal de sono? E sabe por que bebês e crianças precisam dormir mais que adultos e idosos?
A melatonina é o hormônio responsável por regular o sono. O pico da produção desse hormônio acontece aos 3 anos de vida da pessoa. Além disso, um recém-nascido precisa dormir mais, pois as horas de descanso ajudam no crescimento e na formação do cérebro. Dessa forma, as famosas 8 horas indicadas por muitos especialistas se aplicam, na verdade, aos adultos. Essa é a média recomendada para quem tem 18 anos ou mais.
Segundo a cartilha da edição de 2020 da Semana do Sono, divulgada pela Associação Brasileira do Sono, estas são as orientações diárias para cada idade:
- 0 a 3 meses: 14 a 18 horas
- 4 a 11 meses: 12 a 15 horas
- 1 a 2 anos: 11 a 14 horas
- 3 a 5 anos: 10 a 13 horas
- 6 a 13 anos: 9 a 11 horas
- 14 a 17 anos: 8 a 10 horas
- 18 a 64 anos: 7 a 9 horas
- 65 anos ou mais: 7 a 8 horas
Será que estou dormindo o suficiente?
Tudo isso são apenas recomendações. O importante é saber como são as coisas, na prática.
Um recém-nascido, por exemplo, ainda não conhece a diferença entre dia e noite, e é comum que seu sono tenha intervalos de 3 a 4 horas. Já entre adolescentes, apesar da orientação de 8 a 10 horas de sono por dia, a tendência é ir dormir mais tarde e ter dificuldade em acordar cedo para ir à escola. Os idosos, no que lhe concernem, dormem pouco por noite e cochilam durante o dia.
Todos esses hábitos tornam aconselhável estar atento à rotina e conferir se as horas de sono estão lhe fazendo bem. Assim, é bom sempre ver se sente necessidade de dormir um pouco mais, se tem disposição durante o dia ou se precisa de algum estimulante, como a cafeína, para se manter ativo.
Quando procurar ajuda médica?
Alguns sinais de que você está dormindo menos que o necessário são: sono em excesso durante o dia, mudanças de comportamento e humor, irritação, sensação de cansaço, problemas de memória, atenção e concentração. É grande ainda o risco de aparecerem doenças do coração e vasos sanguíneos, assim como de transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
Se está com algum desses sinais, procure a ajuda profissional indicada para o seu caso.