Também chamada varicela, a catapora tem origem em um vírus. Era uma das doenças mais comuns na infância, até que surgiram as vacinas, que contribuíram para melhor controle da doença. No Brasil, de 2012 a 2017, houve mais de 600 mil casos descobertos.
Os sintomas
No início, aparecem febre, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e cansaço. Depois de 24 a 48 horas, surge o sinal mais notável: lesões na pele, que começam como manchas avermelhadas. Então, elas se Tornam pequenas bolhas e sobre elas, formam-se camadas que causam muita coceira. Tais sintomas podem durar de 10 dias a 2 semanas.
Já ouviu falar que não se deve coçar a catapora? Acontece que, se você cutucar os locais lesionados, as bactérias da parte externa do nosso corpo podem entrar em contato com a circulação sanguínea, possibilitando que sua pele fique inflamada.
Não é comum pegar catapora mais de uma vez. Ao contrair o vírus, a pessoa produz sozinha anticorpos para combatê-lo. No entanto, ele permanece no corpo, podendo se reativar em outra forma. Acontece então o herpes-zóster, o popular cobreiro, que traz lesões parecidas.
Como ocorre o contágio
O contágio se dá por meio de saliva ou secreções. Isso faz com que seja uma doença de fácil transmissão. Logo, para quem a tem, o ideal é evitar lugares públicos por pelo menos 2 semanas para evitar a contaminação.
O tratamento
Remédios são a base do tratamento. Não há um específico para a catapora, mas existem alguns que podem diminuir a coceira. Também é possível aliviá-la usando bolsas de água fria.
Vacine-se!
A vacina contra a catapora se desenvolveu primeiro na década de 1970, no Japão. Porém, foi só nos anos 1990 que seu uso se expandiu pelo mundo ocidental.
É costume tomá-la na infância. O que recomenda a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) é receber a primeira dose aos 15 meses e a segunda dos 4 aos 6 anos. Se você já é adulto e nunca se vacinou, ainda dá tempo, em especial se tiver baixa imunidade.
A catapora é uma das principais doenças tratadas pela Pediatria. Esse é um dos serviços da Santa Casa de Piên. Conte com a gente!
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Fontes de referência: Drauzio Varella, Ministério da Saúde, Rede D’Or São Luiz, Tua Saúde (1) (2), Centro de Vacinação de Adultos, Delboni, Clarice Abreu