21 de junho é o Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica. Conhecida pela sigla ELA, é uma doença que atinge o sistema nervoso, paralisando a pessoa por toda a vida.
Não se conhece a causa certa desse mal. Uma das hipóteses é que o uso intenso dos músculos facilita a perda do movimento. Até por isso, considera-se que os atletas sejam o principal grupo de risco.
Os sintomas
O principal sintoma da ELA é a fraqueza e endurecimento dos músculos, inicialmente apenas de um dos lados do corpo. Entre outros sinais estão câimbras, tremor muscular e perda da sensibilidade.
Esclerose Lateral Amiotrófica: Diagnóstico e tratamento
É difícil conseguir um diagnóstico de ELA. Não existe um teste específico para essa doença. Para descobri-la, pode ser necessário um exame clínico com um neurologista, mais uma série de testes. Sendo assim, é bem possível que o paciente precise consultar 4 ou 5 médicos em um ano. Muitas vezes, esses testes servem para descartar a chance de se ter outra doença parecida com a ELA.
Feito o diagnóstico, o tratamento terá observação de um médico. Começa com um remédio, o riluzol, que desacelera a evolução da doença e prolonga a vida da pessoa.
Profissionais de diversas áreas também irão acompanhar o paciente. Um deles é o fisioterapeuta, que ajudará a melhorar a função dos músculos e a saúde geral.
Também o nutricionista tem papel importante, pois uma pessoa com Esclerose Lateral Amiotrófica tende a perder peso. A doença aumenta a necessidade de alimentos e calorias. Mas o doente tem problemas ao engolir, o que pode dificultar que ele coma o suficiente.
A fraqueza dos músculos causa ainda problemas na fala, o que torna fundamental a ajuda do fonoaudiólogo. Ele poderá indicar exercícios respiratórios e de postura, entre outros.
Não existe uma forma de prevenção da ELA de eficácia comprovada. Por isso, a dica é sempre ficar de olho nos sintomas.
Fontes de referência: Biblioteca Virtual em Saúde, Drauzio Varella, Associação Pró-Cura da ELA, Ministério da Saúde, ABrELA