Esses aracnídeos, conhecidos cientificamente como Loxosceles, são encontrados em diversas regiões e podem representar uma ameaça à saúde humana, especialmente em áreas urbanas e rurais.

Com a chegada das temperaturas mais baixas, as aranhas marrons tendem a procurar abrigo em locais quentes e secos, o que pode incluir residências e outros ambientes internos, isso aumenta as chances de encontros acidentais e, consequentemente, de picadas.

As picadas de aranhas marrons podem resultar em uma série de sintomas, que variam de leves a graves. Os sintomas iniciais geralmente incluem dor no local da picada, vermelhidão e inchaço. No entanto, em casos mais graves, podem ocorrer necrose e até mesmo complicações sistêmicas, como insuficiência renal. Por isso, é crucial procurar atendimento médico imediato ao suspeitar de uma picada de aranha marrom.

“Durante os primeiros três dias é quando os principais sintomas se manifestam, sendo possível observar diferenças significativas, nessas primeiras 72 horas”, afirma a médica clínica da Santa Casa de Piên, Dra. Annelise De Jesus Oliveira.

Prevenir picadas de aranhas marrons também é fundamental, especialmente em áreas onde esses aracnídeos são mais comuns. Medidas simples, como manter a limpeza do ambiente, vedar frestas e rachaduras em paredes e pisos, e sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, podem ajudar a reduzir o risco de encontros indesejados.

É importante estar atento aos sinais e sintomas de uma possível picada de aranha marrom e, ao menor sinal de uma picada, é essencial procurar ajuda médica para receber o tratamento adequado o mais rápido possível.

Com a conscientização e os cuidados adequados, é possível reduzir os riscos associados às picadas de aranhas marrons e garantir uma convivência mais segura com esses aracnídeos.

A Santa Casa de Piên possui um corpo clínico preparado para atender a estes e outros casos, caso você ou alguém que você conheça esteja precisando de atendimento, nos contate através do telefone (41) 3632-1481.